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  • Foto do escritorCaco Penna

3 momentos em que desistimos


Você já, simplesmente, desistiu de um aprendizado? Deixou de lado uma matéria, mesmo sabendo que ela seria importante para o seu concurso, e só se deu conta disso na hora da prova? Veja aqui os 3 grandes momentos que podem levar você a abandonar um determinado estudo e VACINE-SE contra esses males!

3 momentos em que desistimos

O estudante/vestibulando/concurseiro paga um curso, vai até o local das aulas e, na hora daquela aula, sai da sala ou se ocupa com outra atividade. Se o curso for online, simplesmente não abre a página de determinadas matérias. Nem ele mesmo sabe por que faz isso, mas, quando se dá conta do que perdeu, já é tarde demais...

E se pudéssemos saber de antemão os 3 grandes momentos que levam a esse abandono e, quando percebermos que estamos em algum deles, tomarmos consciência para superá-los?

Para isso, vamos, primeiro, entender como funciona o CICLO DA APRENDIZAGEM:

Um exemplo muito comum, mas ainda assim bem eficaz, da percepção desse ciclo é o ato de aprender a dirigir:

1 – Imagine que você nunca tenha dirigido um carro, nem sequer tenha sentado no banco do motorista e visto o que tem por lá. Você não faz ideia de o que há para ser feito, ou seja, “não sabe que não sabe”, simplesmente por não saber o que existe para “ser sabido”.

2 – Então o instrutor começa a lhe mostrar os pedais, o freio de mão, o câmbio, as setas... e você já sabe aquilo que você precisa saber, mas sabe que ainda não sabe.

3 – Depois de algumas aulas, você começa a, efetivamente, dirigir. De início, embora consiga fazer o carro andar, tudo é muito “racionalizado”: “primeiro preciso apertar o pedal da embreagem e um pouco do acelerador. Legal. Agora vou soltar o freio de mão, enquanto solto a embreagem e acelero um pouco mais e... opa, o carro andou! Certo... agora aperto novamente o pedal da embreagem e ponho a segunda marcha. Onde é a segunda mesmo? Ah, sim, esquerda e para cima. Ufa! Deu certo... agora....”

4 – Passam-se alguns meses e, sem perceber sua própria evolução, logo está ouvindo música, batucando no volante, pensando nas atividades do dia enquanto dirige e conversa com o passageiro (perceba, “olhar o celular” não é uma das atividades listadas). De repente, um caminhão vem pela contramão, você desvia rapidamente e só se dá conta depois de voltar para a sua pista. “Ufa! Como eu fiz isso?” – Pronto, você internalizou a atividade e não sabia que sabia tanto!

Talvez você já tenha percebido como isso se associa ao nosso ciclo de estudos das matérias do edital, mas vamos ver o que exatamente pode nos fazer desistir em cada um dos 3 primeiros ciclos:

1 – Vamos, neste primeiro item, usar como exemplo uma matéria que, provavelmente, você já tenha estudado a vida toda no colégio: Português!

Imagine que você era bom em Português. Tirava notas boas nas provas e, ainda hoje, tem na cabeça tudo o que aprendeu em tempos anteriores. Você sabe tudo dessa matéria, certo? Bem, ao menos sabe tudo daquilo que você sabe sobre essa matéria. Mas, como saber a dimensão do que não sabe, se não sabe o que há para se saber?

Pode parecer confuso, mas este é o primeiro momento da desistência: o estudante não aproveita uma determinada aula, um determinado livro, um determinado professor, por achar que “não há mais nada para ser aprendido”. Mas como saber? Na pior das hipóteses, acompanhar o curso vai fazer você revisar os seus próprios conhecimentos e relembrar detalhes esquecidos... mas, talvez, até lhe esclareça alguns pontos obscuros ou lhe ajude a reentender toda a matéria sob um ponto de vista completamente diferente (e, provavelmente, mais esclarecedor!).

Continue! Insista! Permita-se!

2 – Passado o primeiro desafio e vencido o seu “autoboicotador de estudos”, você passa a conhecer aquela nova matéria (seja ela qual for) e encontra diversos pontos para os quais terá de dar uma boa atenção no seu horário de estudos. Descobre partes da matéria que ainda não sabia, mas, sabendo o que não sabe, consegue buscar informações relacionadas e passar a saber!

Aqui acontece o segundo momento tentador para a desistência: “puxa, tem tanta coisa... quer saber, vou deixar isso aqui para lá... não vai ser produtivo, afinal blá blá blá...”

Lembra-se da história da MERDA NO CHANTILLY? Pois é...

3 – Você se permitiu conhecer a matéria, estudou e superou vários obstáculos. Mas, puxa, para cada questão daquele assunto, fica uns 10 minutos lendo, pensando, lembrando, raciocinando, calculando... na prova, não terá esse tempo todo! Dois minutos já estaria de bom tamanho!

“Viu só... essa matéria não é mesmo para mim. Estudei um monte, mas não posso ficar esse tempo todo em uma questão. Se cair, melhor eu chutar ou deixar em branco. Nem vou perder tempo estudando isso!”

Quando você sentou no volante pela primeira vez, você já saiu dirigindo há 120 km/h? A velocidade (com qualidade, claro) vem naturalmente, com o tempo e com a prática constante.

REDAÇÃO

Quando faço acompanhamento individual de redação com algum aluno, uma pergunta muito comum, já na primeira aula, ao receber o tema para ser feito na semana, é: "em quanto tempo devo fazer a redação?"

A minha resposta é sempre a mesma: "no tempo necessário para que ela seja feita com qualidade. A velocidade vem naturalmente com a prática!"

E, ainda assim, acontece de, na semana seguinte, o aluno trazer a redação:

Eu: Você começou de um jeito e terminou de outro...

Aluno: Ah, é que meu tempo estava acabando. Aí eu terminei rapidinho.

Eu: Mas por que você se preocupou o tempo? Não falei que não precisava?

Aí o aluno refaz com tranquilidade e qualidade. Na segunda redação... mesma história! Somente na terceira ou quarta redação, ele vai perceber que, enquanto não fizer bem feito (independentemente do tempo que isso leve) algumas vezes, jamais internalizará o processo e passará para o nível 4 do ciclo de aprendizagem.

Bem, você já não precisa fazer quatro redações para perceber isso, né?

4 – Finalmente você conseguiu! Depois de conhecer a matéria, estudá-la e praticá-la, está pronto para “pegar a rodovia, ouvindo música e desviando dos caminhões na contramão”! Você internalizou a matéria: conhece as questões, sabe os pontos que exigem mais cuidado, relaciona os conhecimentos, analisa, enfim, você se superou mais uma vez!

E se você se vir em algum desses momentos em algum estudo, saiba: não é só com você. Todos passam por isso, o diferencial é como REAGIR a isso!

Espero ter deixado claro! Continue sempre por aqui! Ah, e estou esperando por você no Youtube, no Instagram, no Face, no Twitter... não só nos posts de PNL, mas nos de gramática, afinal, se você está comigo, não aceito menos do que ver você gabaritar a sua próxima Prova de Português!

Grande abraço e bons estudos!

Caco Penna

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